ROSANE FÁTIMA GOTARDO VOGEL

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Abelardo Luz, Santa Catarina, Brazil
Graduada em Pedagogia (Licenciatura Plena), com Habilitações em Magistério, das Matérias Pedagógicas do Segundo Grau. Graduada em Supervisão Escolar para o exercício nas Escolas de 1ª e 2ª Graus. Graduada em Fundamentos da Educação, Didática, Metodologia do Ensino Magistério, Graduada em Séries Iniciais de 1ª grau. Especialização em Educação Infantil e Alfabetização nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Trabalho na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Xanxerê.

VINICIUS FERNANDO VOGEL, UM ANJO EM FORMA DE HUMANO.

VINICIUS FERNANDO VOGEL, UM ANJO EM FORMA DE HUMANO.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

TECNOLOGIAS

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Formação Contínua de Professores

Maria Isabel de Almeida
1) Conceituação e justificativa:
Nas últimas décadas, em decorrência das mudanças sociais, econômicas e culturais, o mundo todo tem prestado mais atenção na educação, especialmente a que se desenvolve nos sistemas escolares, submetendo-a a uma análise pública constante. O resultado desse interesse tem se consubstanciado
em reformas educativas, desencadeadas em grande número de países. Nesse contexto, as questões relativas à atuação e à formação docente estão no centro de amplas discussões, ocorridas em fóruns que extrapolam os espaços do especialistas ou dos gestores dos sistemas de ensino.
Sacristán (1990) considera que a formação de educadores tem se constituído em “uma das pedras angulares imprescindíveis a qualquer intento de renovação do sistema educativo”, o que nos ajuda a entender a importância que esta temática vem adquirindo nas últimas décadas, em meio aos esforços globais para melhorar a qualidade do ensino. Nos processos de reformas educativas ela é, então, colocada como elemento central.
Nesse contexto, discutir os pressupostos da formação do professor é discutir como assegurar um domínio adequado da ciência, da técnica e da arte da profissão docente, ou seja, é tratar da competência profissional. No seu processo de formação, o professor se prepara para dar conta do
conjunto de atividades pressupostas ao seu campo profissional. Atualmente, concebe-se essa formação voltada para o desenvolvimento de uma ação educativa capaz de preparar seus alunos para a compreensão e transformação positiva e crítica da sociedade em que vive.
Para tanto, há que se compreender a formação a partir da confluência entre a pessoa do professor, seus saberes e seu trabalho. O exercício da docência não pode se resumir à aplicação de modelos previamente estabelecidos, ele deve dar conta da complexidade que se manifesta no contexto da
prática concreta desenvolvida pelos professores, posto que o entendemos como um profissional que toma as decisões que sustentam os encaminhamentos de suas ações.

FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PROFESSORES. 3
Se compreendermos assim a prática docente, o processo de formação que lhe é pressuposto, e que se desenvolve ao longo de toda a carreira dos professores, requer a mobilização dos saberes teóricos e práticos capazes do propiciardesenvolvimento das bases para que eles investiguem sua própria atividade e, a partir dela, constituam os seus saberes, num processo contínuo. Podemos, então, definir a formação contínua como sendo o conjunto de atividades desenvolvidas pelos professores em exercício com objetivo formativo, realizadas individualmente ou em grupo, visando tanto ao desenvolvimento pessoal como ao profissional, na direção de prepará-los para a realização de suas atuais tarefas ou outras novas que se coloquem (Garcia, 1995).
Entendemos que os saberes específicos da docência, que dão a sustentação ao trabalho dos professores, resultam da estreita articulação entre formação, profissão e as condições materiais em que estas se realizam. Essa articulação valoriza o professor como sujeito das transformações que precisam se processar continuamente na escola e na sociedade. E sugere, também, uma associação radical entre formação, condições de trabalho, salário, jornada, gestão, currículo, pressupondo uma
política de valorização e de desenvolvimento pessoal e profissional.
Contextualizar a formação no âmbito do processo de desenvolvimento profissional dos professores decorre do entendimento de que a formação contínua se processa como algo dinâmico, que vai além dos componentes técnicos e operativos normalmente impostos aos professores pelas autoridades competentes, que não levam em conta a dimensão coletiva do trabalho docente e as situações reais
enfrentadas por esses profissionais em suas práticas cotidianas. Essa contextualização também propicia um caráter mais orgânico às várias etapas formativas vividas pelo professorado,assegurando-lhes um caráter contínuo e progressivo.
Na medida em que a formação se articula com os demais aspectos da atuação dos professores – contexto social de atuação, ética, condições de trabalho, carreira, salário, jornada, avaliação profissional –, permite considerar a docência como uma profissão dinâmica, em constante desenvolvimento, propiciando a gestação de uma nova cultura profissional. Porém, se essa articulação não ocorre, as novas possibilidades formativas, pensadas para responder ao dinâmico
processo de mudanças sociais e educacionais, acabarão apenas por adicionar mais atribuições à sobrecarga que lhes é imposta na atualidade.
Ao professor têm sido colocadas demandas de naturezas bastante distintas.
Ele tem tido que aprender a conviver mais intensamente com os interesses e pensamento dos alunos e pais no cotidiano escolar e a ter uma maior interação com a comunidade que circunda a escola. Do ponto de vista institucional, ele tem sido solicitado a participar mais ativamente nas definições dos
rumos pedagógicos e políticos da escola, a definir recortes adequados no universo de conhecimentos a serem trabalhados em suas aulas, a elaborar e gerir projetos de trabalho. Do ponto
de vista pessoal, tem sido chamado a tomar decisões de modo mais intenso sobre seu próprio percurso formador e profissional, a romper paulatinamente com a cultura de isolamento profissional, a partir da ampliação da convivência com colegas em horários de discussões coletivas
e nos trabalhos em projetos, a debater e reivindicar condições que permitam viabilizar a essência do
próprio trabalho.
Por isso, alguns autores (Gauthier et al, 1998; Imbernón, 1994; Alarcão, 1998, Pimenta, 2002a)
argumentam sobre a importância de uma concepção ecológica da formação docente, que leve em conta o entorno, o indivíduo, o coletivo, a instituição, a comunidade, as bases implícitas
subjacentes, as decisões e as atitudes do professorado em um contexto específico – a escola e a aula –, capaz de tornar mais eficiente sua atuação e os saberes que a sustentam. Ou seja, uma formação que tenha a prática educativa e o ensinar como objeto de análise, que assegure os elementos que permitam aos professores compreender as relações entre a sociedade e os conhecimentos produzidos, e que os ajude a desenvolver a atitude de pesquisar como forma de aprender.
Assumir que os professores são produtores de um saber prático, originário das respostas que
produzem em face da imprevisibilidade e da ambigüidade da prática, possibilitou avançar no entendimento da profissionalidade docente, como sendo o conjunto de saberes específicos, construídos no trabalho docente, e que caracterizam profissionalmente o professor.
Como vimos, é vasta a base que permite aos professores redimensionarem sua profissionalidade, na medida em que se constituam como sujeitos de suas práticas, analistas do contexto em que atuam, articuladores dos conhecimentos teóricos com as dinâmicas sociais e as necessidades de
aprendizagem de seus alunos. Estamos, então, diante de uma concepção da atuação docente que extrapola as balizas colocadas pelas concepções tradicional e técnica do fazer docente. E que enfatiza que os professores deixem de ser meros consumidores de conhecimento e passem a produzi-lo, numa perspectiva colaborativa, valorizando a si e a seus parceiros.


Mídias d Hoje

Mídias d Hoje

TRABALHAR COM AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA.


TRABALHAR COM AS TECNOLOGIA NA ESCOLA

É Ampliar nossa prática pedagógica isso implica na modernização dos objetivos da aprendizagem, que pouco a pouco foi transformando o ensino em toda sua abrangência, fazendo com que a participação nos novos caminhos do processo ensino-aprendizagem se concretize.
A atualidade informatizada o uso da internet e das tecnologias nos leva a uma nova perspectiva de ensino aprendizado onde, visa à formação básica do educador de modo a contribuir para que se compreenda seu meio físico e social e nele seja inserido.
Hoje a internet visa ampliar o conhecimento e formar pessoas criticas e que tenham capacidade de viver em harmonia com sua realidade social, física e mental.
A inclusão digital nas escolas o uso das tecnologias na escola, faz com que os alunos tenham uma percepção do meio físico e social, implica ao educando desenvolver a capacidade de observar de distinguir preciosamente o mundo em que esta vivendo, e dominar as noções de espaço, tempo e causalidade, interagindo-se com o mundo globalizado.
O educando ira percebendo que a tecnologia não é mágica, mas uma forma disciplinada de conduzir a curiosidade humana.
O progresso da tecnologia nas escolas devera ser área do conhecimento abrangida pelos currículos.
Assim tem-se a possibilidade de ampliar o conteúdo especifico, e fazê-lo em harmonia durante todos as fazes do processo ensino-aprendizagem.
Penso que quando bem conduzida, deva dar condições para que o aluno coloque em duvida a realidade, formule suas próprias hipóteses acercados dos problemas projetos e execute a indagação minuciosa analise dado, estabeleça e critique as conclusões.
Portanto penso que a escola devera conduzir os alunos para as tecnologias e que eles sejam capazes de construir e reconstruir seu próprio conceito a partir de uma investigação intelectual relativa ao seu meio.
Devemos vencer barreiras conservadoras e obtermos a compreensão mais realista do significado das vantagens e das desvantagens dos conhecimentos tecnológicos.
E necessário que se oportunize todos os educadores independente de sua ligação político-partidária-social, econômica e cultural na sua produção, não há verdades absolutas inquestionáveis e instáveis fruto sim da produção coletiva e não unicamente de cérebros classes privilegiados.
Portanto devemos analisar as formas de interação e adaptação as tecnologias que fazem parte do mundo globalizado.
Em sumo, a maneira de trabalhamos os procedimentos a serem ministrados, teve ter como finalidade maior levar o aluno a ter conhecimento, capacidade e contribuir para que ele desenvolva a capacidade de observação o conceito de vida e as noções de espaço tempo e causalidade naquilo que diz respeito à matéria, e que esteja relacionado à tecnologia.
Compreender a relação entre o desenvolvimento econômico e social.
Compreender e utilizar as tecnologias.
Perceber a dimensão de alcance das tecnologias, e fazer uso com respeito e ética no trato da tecnologia;
Analisar criticamente o papel da tecnologia nos reais condições de vida da população.
Venha interferir na realidade visando à melhoria de suas condições de vida e da população.
Autor do texto Rosane F. Gotardo Vogel,(texto tirado trabalho de Mestrado do mesmo autor.

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